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Novas formas de comunicação organizacional

A comunicação organizacional é um quesito com prioridade máxima na existência de um negócio. Afinal, é através dela que as empresas se relacionam com diferentes públicos.

O tema é fonte de diversos estudos e muitas considerações. Mas, por que a comunicação é importante? De que forma sofre a influência da tecnologia? Qual é o seu futuro dentro das organizações?

A comunicação organizacional diz respeito a todas as formas institucionais de interagir e relacionar-se com seus públicos. Seu foco é construir vínculos tanto com membros internos quanto externos.

A mesma se baseia em três dimensões: instrumental (canal ou meio de envio das informações, feita de maneira direta, sem pesquisa ou análise), estratégica (planeja, administra e pensa estrategicamente a comunicação) e humana (tem como maior objetivo o entendimento entre as pessoas, voltada para as relações que são construídas e reconstruídas diariamente).

Os resultados ajudam o ambiente profissional, auxiliam na gestão de conflitos e integram a comunicação. Em contrapartida existem desafios nesse cenário que são a falha de comunicação e a falta de transparência nas ações. Mas há também a perspectiva de adoção de novas práticas, ferramentas de comunicação e o alinhamento nos objetivos estratégicos.

É fundamental que as organizações reconheçam cada vez mais o papel da comunicação como estratégia de vantagem competitiva para a vida da empresa.

No total, o investimento publicitário movimentou R$ 134 bilhões em 2017, mais de 84 mil marcas foram expostas na mídia. Segundo dados da Folha de São Paulo a publicidade na internet é o principal motor do crescimento global dos gastos com propaganda, representando aproximadamente 38,0% de toda a publicidade mundial, seguida da televisão com 34,0%.

As mídias sociais não param de crescer em todo o mundo, e não é novidade que já são a principal forma de comunicação para usuários e empresas: 15,0% dos usuários de redes sociais usam a internet para procurar empresas e produtos.

O consumidor tende a comprar das marcas que ele confia e se relaciona nas redes sociais como Twitter, Instagram e Facebook. Mais da metade (53,0%) de todos os gastos com anúncios na internet foram para anúncios vistos em dispositivos móveis em 2018.

Dados da Pesquisa Brasileira de Mídia (2016) apontam que o Brasil tem 116 milhões de pessoas conectadas à internet, o equivalente a 64,7% da população com idade acima de 10 anos, sendo que 63,3% das casas brasileiras possuem acesso à internet. Considerando a faixa etária, os indivíduos com idade entre 18 e 24 anos apresentam a maior taxa de conexão, 85,0% deles estão on-line. Já os brasileiros com mais de 60 anos apresentam o menor índice, 25,0%.

O Brasil é o líder absoluto em redes sociais, com 85,0% de internautas que acessam pelo menos uma rede social. Além disso, 71,0% das pessoas são influenciadas por posts de outras pessoas nas redes sociais. E quando a recomendação é feita por um amigo, as chances de ativar uma compra são 50 vezes maiores do que uma recomendação de baixo impacto.

A comunicação organizacional não é mais aquela que somente repassa as informações da empresa. Ao longo do tempo, ela passou a ocupar uma função importante e estratégica nos negócios: a de conectar e dialogar.

Assim, chegamos a uma era em que os colaboradores desejam ter suas ideias e anseios ouvidos. A comunicação precisa ser ágil e motivadora, acompanhando as ferramentas com as quais eles estejam acostumados a lidar no dia a dia. E é aí que o uso da tecnologia faz a diferença!

O desafio é grande, pois é preciso que a organização esteja aberta às transformações e a implementá-las. Porém, os ajustes são necessários e em alguns casos, urgentes. Caso contrário, as marcas poderão ficar para trás e perder seu espaço no mercado.

 

Izan Müller da Silva, cientista da área da gestão, formado em administração de empresas e especialista em Gestão de Projetos. É desafiado por projetos complexos, em que consiga transformar números em conhecimento. Como analista esteve à frente de projetos para Ecosul, Triunfo, AGERS, Fisa, Labore, Sil Ambiental e Grupo Solvi.

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