Esta pandemia está nos cansando, nos estressando. Estamos exaustos!
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Estamos vivendo há um ano com essa situação, com medidas restritivas e com medo. A normalidade ganhou um “novo normal”, depois um “normal de pandemia” e agora estamos tentando viver com um “normal de bandeira preta.”
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Mas nada está normal. Nosso cotidiano está cheio de “nãos”. Não podemos abraçar e beijar e nem apertar a mão do nosso irmão.
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Não podemos nos aproximar de outras pessoas e muito menos nos aglomerar.
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Não podemos sair de casa sem máscara e não podemos esquecer de nos higienizar todo o tempo.
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Não podemos festejar a vida com nossos familiares e nem mandar nossos filhos para sala de aula.
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Não podemos acompanhar um familiar na consulta médica e muito menos ser acompanhantes de um parente dentro do hospital.
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Não podemos fazer velórios com despedidas longas, como fazíamos antes. E, em alguns casos, não podemos fazer nenhum tipo de despedida.
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E, neste momento, não podemos manter os comércios e os negócios não essenciais abertos.
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A Covid-19 está nos impondo vários “nãos”. Nossa primeira reação é a indignação, a revolta, a tristeza e o receio. Inclusive, muitos ficam atrás de um culpado, em especial, de um gestor público para condenar, criticar ou atacar. Colocamos a responsabilidade nos políticos, que recebem naturalmente o carimbo de corruptos e oportunistas. E tem até aqueles que sabem apontar o vilão e o herói.
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Temos que reagir com serenidade, com consciência e retidão! Temos que saber que esses “nãos” são para ganharmos a “guerra”.
Que precisamos de “nãos” para ter o sim, para ter a normalidade que tanto sonhamos.
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Nesse momento de preocupação, de ampliação da infecção e do número de mortes, de hospitais superlotados e de profissionais da saúde combalidos, temos que nos cuidar, temos que cumprir os “nãos” e temos que estimular os nossos amigos e familiares a se cuidarem.
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Por mais que tenhamos dúvidas sobre as decisões dos gestores públicos, por mais que estejamos indignados com as restrições de liberdade e por mais que estejamos sendo prejudicados com as perdas financeiras, temos que manter o bom senso. Temos que manter a resiliência nesse momento excepcional.
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Vivemos uma situação de guerra, não enxergamos o inimigo invisível. Mas ele está cada vez mais perto de nós. Está atacando a nossa família, os nossos amigos, colegas de trabalho e os nossos vizinhos.
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Alguns não sentem o ataque do vírus. Outros sentem um pouco, outros ficam com sequelas e tem os que não sobrevivem.
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Sem contar os que não têm o vírus e estão sofrendo sem o atendimento adequado para o seu problema de saúde.
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As pesquisas de opinião indicam que todos querem a mesma coisa, todos querem a normalidade! Querem ter o direito de ir e vir, de poder se planejar, de trabalhar, de estudar ou passear. Cada um dá uma indicação, uns querem que haja medicação preventiva, outros querem que haja isolamento social, outros sonham com a ampliação da vacinação.
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Por mais que cada um tenha uma visão, uma opinião ou uma posição, todos temos que ter cuidado, todos temos que estimular os cuidados. Temos que nos cuidar, temos que promover que os nossos se cuidem e assim cuidaremos do todo.
