Estamos vivendo um novo cenário social, onde muitas coisas acontecem ao mesmo tempo e o centro das atenções é o indivíduo.
Com o avanço do fenômeno multitela (tela smartphone, tela tablet, tela TV…) a internet não pode ser vista como uma rede de computadores, mas como uma rede que conecta indivíduos. Indivíduos que visualizam, comentam, compartilham, elogiam, criticam, amam ou desqualificam. O que funcionava no passado não tem a mesma legitimidade, não funciona da mesma forma: o cenário social é de empoderamento do indivíduo.
Com o fenômeno multitela, a relação entre o real e o virtual torna-se cada vez mais intrínseca. Os indivíduos assistem a uma notícia ou informação na televisão com o smartphone na mão, pesquisando sobre o tema, comentando ou curtindo sobre o mesmo. Assistem a um filme ou a uma novela registrando esta ação nas redes. Compram um produto, registram, comentam e compartilham informações sobre o mesmo.
O que muda na vida em sociedade?
As redes sociais são, nesse novo cenário de empoderamento individual, uma fonte de referência, seja nas relações pessoais, entre amigos e familiares, seja na relação de compra e consumo.
As pautas do real são as pautas do virtual e vice-versa. E o que acontece nas redes é o tema das conversas na reunião familiar, no trabalho, na escola, na mesa de bar.
A compra online já faz parte da rotina do brasileiro. As redes sociais nunca estiveram tão presentes na jornada de compra e já se tornaram um canal direto de compras. Passaram a ser um lugar de compartilhamento de experiências positivas, garantindo mais segurança na hora de escolher produtos e marcas.
O consumidor passou a ser o responsável por comparar funcionalidades dos produtos, buscar as opções mais adequadas às suas necessidades e consultar outros compradores.
E em que esse novo cenário impacta na comunicação?
A mudança de comportamento na rede de relações pessoais e de consumo induzem uma nova forma de comunicação, que parte do particular (indivíduo) para o geral (sociedade).
A comunicação precisa de palavras e gestos = vídeos; sensibilização e pedidos = fotos; educação e conscientização = infográficos e materiais = entretenimento. Nessa nova lógica, o indivíduo precisa se identificar, se conectar com a verdade. A informação precisa fazer sentido.