Ao optarmos pela realização de uma pesquisa de mercado, após a definição dos objetivos e do público-alvo, iniciamos os questionamentos sobre qual a melhor metodologia que será utilizada na condução do estudo.
Do ponto de vista do mercado, as variáveis que compõem essa escolha estão relacionadas, sobretudo, ao custo financeiro e ao tempo necessário para a conclusão da mesma.
Um cronograma maior de execução e condução, seja pelo número necessário de entrevistas ou quantidade de questões a serem respondidas do estudo, geralmente estão associados a um custo financeiro mais elevado. Censos populacionais de países podem levar meses para serem concluídos (e até anos para serem analisados), e possuem um alto custo.
O último censo, realizado no Brasil, em 2010, teve um valor aproximado de R$ 1,2 bilhão. O próximo censo demográfico brasileiro, previsto para 2020, terá um custo projetado de R$ 3 bilhões. Essa é a razão que impede muitas empresas de utilizar o censo como técnica de pesquisa.
Por outro lado, dependendo do objetivo da pesquisa de mercado a ser realizada, utilizar um questionário com poucas questões, sem profundidade, ou que não busque testar melhor determinada hipótese, pode produzir um resultado que não fornecerá argumentos suficientes para o planejamento estratégico e tomada de decisão.
Outra atitude desastrosa, é utilizar uma amostra não significativa estatisticamente para a população estudada, que pode gerar respostas com maior margem de erro.
A grande pergunta é como diminuir um custo de pesquisa de mercado e manter a qualidade do produto final?
Para diminuir os custos de uma pesquisa de mercado, por vezes, são necessárias adequações metodológica, mas que devem ser controladas e, ainda assim, serem capazes de gerar resultados que retratem a realidade. Uma outra opção é alterar a forma de abordagem do público-alvo.
Nesse artigo, apresento as características de três formas de coleta, com foco em pesquisas quantitativas: pessoal, via telefone ou online.
Pesquisas com abordagem pessoal, normalmente, são utilizadas quando utilizamos um questionário mais complexo, com a utilização de discos de pesquisas ou que necessitem o teste de material de apoio, como embalagens, plantas, fotos. Esse método também permite um maior número de questões ao público-alvo, sem abdicarmos da qualidade das respostas obtidas.
As entrevistas por telefone possuem, na maioria das vezes, um custo inferior. Mas há a necessidade de obter-se previamente um cadastro com os nomes, telefones do público-alvo e demais informações de interesse.
Entrevistas online têm um custo mais reduzido, muitas vezes inferior a entrevistas por telefone. É necessário obtermos um mailing ou painel apropriado e condizente com o público da pesquisa para alcançarmos o resultado. Uma outra característica, é que pesquisas online não são apropriadas para questionários longos, já que a qualidade das respostas tende a diminuir conforme o tamanho dos questionamentos. Também deve-se levar em consideração, que neste momento histórico as pesquisas online são mais assertivas com as classes A, B e C.
O IPO – Instituto Pesquisas de Opinião busca sempre oferecer o melhor produto ao cliente, analisando as características do mesmo e o objetivo com o estudo de mercado. Cada projeto é construído de modo personalizado, gerando um resultado único e a melhor forma de coleta a ser utilizada diz respeito ao número de objetivos e ao acesso ao público-alvo.
Laercio Darley Lopes: Economista com larga experiência na área financeira e na análise de negócio, Laercio constrói soluções integradas de pesquisa para os clientes que atende. Acredita que os diagnósticos realizados pelo IPO são ferramentas indispensáveis ao mercado atual, oportunizando novas descobertas e otimizando resultados nas empresas.